Destruição de sementes e a perda da história palestina ^{CEFR B1}

A destruição das sementes em Hebron em 31 de julho de 2025 é um ato que representa não apenas a perda de um local, mas também de toda uma memória cultural palestina. A unidade de sementes, que começou a ser construída em 2010, armazenava variedades de sementes essenciais para a soberania alimentar da região. Essa ação foi um golpe direto à biodiversidade local e ao esforço de preservar a cultura agrícola palestina.

Os bancos de sementes são vitais para a resistência cultural e a soberania alimentar. A destruição em Hebron se encaixa em um padrão de ataques contra a agricultura e a identidade palestina, onde políticas têm levado à destruição de terras e à desestruturação da comunidade. Este não é um caso isolado; a destruição de sistemas alimentares é uma estratégia histórica em contextos coloniais e genocidas.

Organizações internacionais condenaram este ato, caracterizando-o como uma forma de guerra biológica e crimes contra a humanidade. A destruição do banco de sementes não apenas prejudica a produção de alimentos, mas também apaga a ligação entre as gerações, a terra e a identidade do povo palestino.