Células do cérebro que causam ansiedade em camundongos ^{CEFR B1}

Pesquisas recentes na Universidade de Utah identificaram a atividade de células cerebrais chamadas microglia que têm papéis opostos na regulação da ansiedade em camundongos. Uma população de microglia aumenta a ansiedade, servindo como um acelerador, enquanto a outra população age como um freio e reduz a ansiedade.

Os pesquisadores usaram camundongos que não tinham microglia para entender melhor o que essas células fazem. Eles descobriram que, quando apenas microglia que aumentam a ansiedade foram transplantadas, os camundongos mostraram comportamento ansioso.

Por outro lado, camundongos com apenas microglia que reduzem a ansiedade não mostraram sinais de ansiedade. Além disso, camundongos com ambos os tipos de microglia se comportaram normalmente. Isso sugere que o equilíbrio entre essas duas populações pode ser fundamental para regular a ansiedade.

Os pesquisadores acreditam que entender essas células pode levar a novas terapias para tratar distúrbios de ansiedade. Eles alertam que ainda estão longe de um tratamento, mas isso pode mudar a forma como abordamos as doenças neuropsiquiátricas.

Por fim, essa pesquisa mostra que as microglia podem ser um alvo importante para novos medicamentos.